Prêmio ao desatino

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É compromisso do Movimento O Sul é o Meu País defender e estar ao lado da democracia, nesse sentido a carta de princípios do movimento repudia todo o tipo de violência ou ataque a democracia ou a qualquer pessoa, em especial o ataque por grupos organizados.

Somos sabedores dos problemas causados pelo centralismo brasileiro e suas oligarquias organizados para reprimir os autênticos desejos de liberdade e os sonhos da pessoas, mas isso não significa que vamos concordar com qualquer ato contra a sociedade, seus membros ou contra o próprio Estado Democrático de Direito, todas as soluções devem ser encontradas de forma pacifica dentro da ordem legal, sejam nas leis locais, sejam nas leis internacionais.

Dito isso, e como o Movimento é defensor das liberdades individuais, e calcado no pensamento do desenvolvimento econômico e social por ação das forças produtivas da sociedade, não podemos jamais concordar com a entrega de um prêmio elevado como é o caso do Mérito Farroupilha ao líder de uma organização criminosa e sem qualquer registro, que está sempre a margem da sociedade, chamada MST.

Como dito o MST sequer tem registro, usa um CNPJ fantasma de uma tal de ABRAPO, ataca áreas produtivas, invade laboratórios de pesquisa e destrói pesquisas de mais de 15, 20 anos; só para lembrar os casos de destruição do laboratório de pesquisas da Aracruz em Barra do Ribeiro (RS) e outro em Ribeirão Preto (SP), ou do Laboratório Lanagro em Sarandi (RS), fora outros.

Sem falar na invasão de áreas produtivas no RS, causando temor e prejuízos. Em tempos de Ministro do STF dizer que nem o direito a vida é absoluto, não se quer que o direito a propriedade privada seja absoluto, mas o tornar relativo por meio do medo e da ameaça, e não levar em conta a produtividade das áreas e os empregos gerados pelo agronegócio, é desdenhar de quem sustenta o pais.

Não se pode esquecer do PM Valdeci covardemente degolado por militantes do MST em 1990, e que o MST tenta impor uma narrativa de que ele morreu em uma luta dos integrantes que tinham sido atacados pela briosa Brigada Militar do Rio Grande do Sul, grossa inverdade que merece repulsa pois o policiar morreu quando cumpria o seu dever tendo sua vida ceifada por uma horda de marginais.

Enfim, é uma afronta a sociedade sulista que se dê uma homenagem a esse cidadão, líderes de quadrilhas não devem estar soltos, o MST é uma organização criminosa criada para atentar contra o Estado Democrático de Direito, ela sim comete os crimes descritos pela lei de segurança nacional, seus líderes deveriam estar presos e não recebendo homenagens.